Tragédia

PM assassinado em Itaboraí foi alvo de pelo menos 30 tiros

Subtenente Ronaldo Alves foi enterrado nesta sexta em SG

Familiares se emocionaram durante o sepultamento
Familiares se emocionaram durante o sepultamento |  Foto: Péricles Cutrim

Ao menos 30 disparos foram efetuados contra o policial militar Ronaldo Alves da Conceição, de 50 anos, morto na última quarta-feira (18), no bairro Aldeia da Prata, em Itaboraí. Três atingiram o subtenente. 

O militar foi alvejado por dois suspeitos em uma moto, na rua Monsenhor Dias Guedes. Testemunhas alegam que foram muitos disparos e, no momento da ação, balas chegaram a acertar outros veículos estacionados no local.

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O corpo de Ronaldo foi sepultado na manhã desta sexta-feira (20), no Memorial Parque Nycteroy, em São Gonçalo. Familiares e amigos de farda compareceram para dar o último adeus ao militar.

Ronaldo era lotado no 35° BPM (Itaboraí) e estava próximo de se aposentar. Ele era casado e pai de duas meninas.

Corpo do subtenente foi enterrado no cemitério Parque Nictheróy, em São Gonçalo
Corpo do subtenente foi enterrado no cemitério Parque Nictheróy, em São Gonçalo |  Foto: Péricles Cutrim

Durante a cerimônia de despedida, a bandeira erguida sob o caixão foi entregue ao pai da vítima. Muito abalados, nenhum familiar quis falar com a imprensa.

Relembre o caso

Cartaz pede informações de quem possa ter cometido o crime
Cartaz pede informações de quem possa ter cometido o crime |  Foto: Divulgação

Policiais militares foram acionados por moradores após o crime e se surpreenderam ao saber que a vítima se tratava do militar. De acordo com a Polícia Civil, agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) realizaram uma perícia técnica no local do crime.

Testemunhas foram ouvidas, e diligências estão sendo realizadas para esclarecer o fato. Os suspeitos de terem executado Ronaldo continuam foragidos.

De acordo com moradores, Ronaldo morava no local desde pequeno.

"Não sabemos o que pode ter acontecido. Ele era uma pessoa tranquila. Nunca teve problema com ninguém aqui na região. Ele iria se aposentar em breve. Estamos assustados com o que houve. Nunca aconteceu isso aqui na nossa rua. Agora é mais uma família que chora", contou outro morador que preferiu não se identificar.

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